Funcionários públicos querem greve geral após ameaça de 7 mil demissões por Milei

Presidente da Argentina, Javier Milei. Foto: Eliana Obregón/Télam
A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina ameaçou convocar uma “greve geral” a partir desta quarta-feira (27) em resposta aos decretos do presidente Javier Milei, que visam reduzir o número de empregados do governo federal. A medida impactará cerca de 7 mil funcionários, cujos contratos não serão renovados a partir de 1º de janeiro de 2024.
“Estamos perante um ataque sem precedentes contra os trabalhadores do Estado. Amanhã, terá uma mobilização em todo o país e caminhamos para uma greve geral”, disse Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE, em entrevista à rádio argentina AM 750.
Aguiar afirmou que a ATE não aceitará demissões e destacou que os funcionários realizam tarefas essenciais para o funcionamento das repartições do governo. Segundo o secretário, a associação irá se reunir com representantes do Congresso para se opor ao decreto do presidente argentino.