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Gabigol vai à Justiça tentar impedir a Globo de incluir caso do cassino clandestino em documentário

Da Coluna de Gabriel Vaquer no UOL:

Gabigol, do Flamengo, é detido em aglomeração dentro de cassino clandestino em São Paulo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A empresa Gabigol Esportes Ltda, que cuida da imagem do atacante Gabigol, do Flamengo, tentou ontem (20) uma liminar na Justiça do Rio de Janeiro para impedir o lançamento do último episódio da série documental “Predestinado”, que conta a história do jogador. O episódio, liberado hoje aos assinantes da Globoplay, foi reeditado para incluir a detenção do atleta em um cassino clandestino em São Paulo, na madrugada do último domingo.

A coluna teve acesso ao pedido feito pela advogada da empresa. O UOL Esporte apurou que o estafe de Gabigol recorreu à Justiça por entender que a Globo não respeitou o contrato. Eles alegam que existem cláusulas que obrigam a emissora a consultar o jogador em caso de qualquer edição. O entorno do jogador só teria ficado sabendo das mudanças ontem e, ao entrar em contato com a emissora, optou pela via judicial. No domingo passado, a Globo confirmou ao blog que reeditaria o documentário com cenas sobre o caso.

O que mais teria incomodado o estafe e a família de Gabigol foi a forma como tudo aconteceu. A Globo teria prometido uma homenagem ao atacante nas negociações para a produção do documentário. Um exemplo disto foram as atualizações feitas após a conquista do Campeonato Brasileiro. Ainda em março, quando estava de férias, Gabigol recebeu a equipe do Globoplay na casa do seu empresário, em São Paulo, e falou sobre o oitavo título nacional do Flamengo.

“Não resta qualquer dúvida que a aceitação dos autores acerca da elaboração do documentário está estritamente atrelada ao fato de que este foi apresentado e descrito pela ré como uma homenagem ao atleta Gabriel Barbosa e como de exaltação à sua carreira, sendo certo que a pretensão da ré se mostra totalmente contrária à tal premissa, configurando-se em exposição midiática de assunto estritamente relacionada à vida pessoal do atleta e extremamente delicado”, diz trecho do documento.

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