Gabinete do ódio racha e causa confusão no Planalto
O Palácio do Planalto está em clima de tensão com disputas internas. Racha no gabinete do ódio tem causado confusão entre aliados de Jair Bolsonaro. A divisão se dá entre Tércio Arnaud e o chefe de gabinete do presidente, Célio Faria Júnior. Ele assumiu o cargo no fim do ano passado.
Tércio se tornou um desafeto de Célio e eles agora travam disputa para ver quem tem mais acesso ao presidente. O assessor especial passou a ser barrado em viagens com presidente, segundo a coluna de Juliana Dal Piva no UOL. Ele acompanha o presidente desde 2018, quando gravava as atividades do então candidato.
Ao mesmo tempo, constava como assessor de Carlos Bolsonaro na Câmara do Rio. Com a vitória de Bolsonaro, se mudou para Brasília.
Célio, por sua vez, passou a trabalhar com o presidente na transição, em 2018, virou assessor e, posteriormente, chefe deles.
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Gabinete do ódio muda acompanhante de viagens de Bolsonaro
A disputa fez com que outro assessor passasse a gravar vídeos do presidente: Max Guilherme Moura. O ex-acompanhante de viagens de Bolsonaro embarcou 14 vezes com ele em 2019. No ano passado, foram cinco.
Max, por sua vez, já acompanhou 19 das 21 viagens feitas por Bolsonaro neste ano.