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Gabinete do ódio monta esquema para driblar decisões judiciais e manter influência digital

Carlos Bolsonaro com o pai mexendo no celular
Jair e Carlos Bolsonaro mexem no celular

Membros do gabinete do ódio, grupo que atua no Palácio do Planalto, parlamentares bolsonaristas e assessores do governo montaram esquema para driblar decisões judiciais e manter influência digital.

Na mira de inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles abriram contas no Tik Tok e incentivam a migração para o Telegram, rede de mensagens instantâneas.

Entenda o esquema

Só o clã Bolsonaro tem um milhão de seguidores no Telegram. O aplicativo é de uma empresa sem representação no Brasil.

Nele estão o presidente e seus filhos Carlos (vereador no Rio e apontado como chefe do gabinete do ódio), Eduardo (deputado federal) e Flávio (senador).

O Telegram ainda é incipiente no controle de fake news e, ao contrário do concorrente WhatsApp, não impõe restrição para a redistribuição de mensagens.

As informações são do Estadão.

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Histórico

Bolsonaro e seus filhos já receberam punições das principais plataformas de redes sociais.

O mandatário já teve publicações excluídas enquanto Carlos e Eduardo tiveram contas no Twitter e no Facebook suspensas temporariamente.

A mesma situação dos filhos já ocorreu com o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud. Páginas mantidas por ele foram excluídas do Facebook por violação de políticas da plataforma.

Assim como o clã Bolsonaro, o assessor encontrou abrigo no Telegram e no Tik Tok.

Sob a chefia de Carlos, ele é apontado como integrante do gabinete do ódio, grupo que seria formado ainda pelos assessores José Matheus Sales e Mateus Diniz.