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Generais brasileiros criticam apoio do governo Bolsonaro a Trump na crise com Irã

Do GauchaZH:

Militares graduados brasileiros enxergam com grande preocupação a posição do governo brasileiro em relação à crise EUA x Irã. GaúchaZH buscou opiniões de quatro generais, da ativa e da reserva, sobre como o Brasil deve lidar com o episódio. Todos recomendam extrema cautela e discordam frontalmente do posicionamento do Itamaraty, que prestou solidariedade imediata ao governo norte-americano.

O corpo do general iraniano Qassem Soleimani, morto após ser atingido por um míssil norte-americano em Bagdá, ainda nem havia sido sepultado quando o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, divulgou nota a respeito, na última sexta-feira.

Ele alinhou o Brasil à posição americana e apoiou os EUA na luta “contra o flagelo do terrorismo”. O presidente Jair Bolsonaro foi além e, numa entrevista no mesmo dia, disse que a vida pregressa de Soleimani “era voltada em grande parte para o terrorismo” e a posição do Brasil é se aliar a qualquer país do mundo no combate ao terror.

Os quatro generais discordam da atitude do governo brasileiro nesse episódio. Dois deles pediram para falar de forma reservada, sem ter os nomes publicados. Os outros dois falaram às claras — um deles, em entrevista, o outro em pronunciamento divulgado em redes sociais. Confira as opiniões:

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