General colocado na Petrobras adota tom nacionalista sem abrir mão da rentabilidade aos acionistas

Do G1:
O general Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando da Petrobras, afirmou neste sábado (20) que é preciso olhar a empresa sob a perspectiva dos investidores, mas também do brasileiro que precisa se locomover e abastecer seu veículo. “São três aspectos na situação atual que precisam ser levados em conta: a valorização do petróleo e do dólar, o interesse do investidor, que está de olho no preço das ações, e também o interesse do país e do brasileiro que precisa se locomover e abastecer seu veículo”, afirmou Silva e Luna. “É preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro”.
Silva e Luna disse ainda que o presidente não fez nenhum pedido a ele com relação à administração da empresa. Nos últimos dias, Bolsonaro fez duras críticas à política de preços da adotada pela Petrobras e afirmou que os aumentos foram excessivos. Silva e Luna é o atual diretor da Itaipu Binacional e disse ao blog que estaria sendo “invasivo” e “ilegítimo” se opinasse sobre os rumos da Petrobras antes de ter o nome aceito pelo conselho da empresa.
O general reforçou que é um gestor reconhecido e que pretende atuar para manter a Petrobras como uma empresa rentável e que orgulhe o país. Silva e Luna disse ainda que assumir o comando da empresa será um dos muitos desafios ao longo de sua vida. “O maior de todos, mas o gigantismo dele não me intimida”, afirmou.
(…)