Geração Z redefine o mercado de trabalho com novas atitudes e menos tolerância

Termos como “career catfishing” e “office ghosting” têm ganhado espaço nas discussões sobre o mercado de trabalho e refletem mudanças profundas nas relações profissionais, especialmente entre jovens da Geração Z. A geração nascida entre 1995 e 2010 vem desafiando estruturas tradicionais ao priorizar bem-estar, propósito e equilíbrio, rejeitando ambientes corporativos rígidos e exigências que não estejam em sintonia com seus valores pessoais.
O chamado “career catfishing” descreve a prática de candidatos que inflacionam suas qualificações durante processos seletivos, muitas vezes pressionados pela competitividade do mercado. Já o “office ghosting” se refere à saída repentina de colaboradores, sem aviso ou justificativa, como resposta a experiências negativas no ambiente de trabalho, como salários baixos, acúmulo de funções ou cultura tóxica.
A insatisfação da Geração Z é compartilhada abertamente em redes como TikTok e LinkedIn, onde desabafos sobre jornadas exaustivas, chefias autoritárias e promessas não cumpridas viralizam com frequência. Há uma resistência clara à ideia de “vestir a camisa” sem retorno tangível, e tarefas fora do escopo contratado são cada vez mais questionadas.