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Gilmar chama de falacioso argumento de Benjamin Herman para incluir delações da Odebrecht

Do Congresso em Foco:

A retomada do julgamento da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer na manhã desta quarta-feira (7), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi marcada por uma nova troca de alfinetadas entre o presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, e o relator da ação, o ministro Herman Benjamin. Os dois já haviam se estranhado ontem à noite. No início da sessão de hoje, Benjamin defendeu a rejeição de uma das preliminares – questionamentos das defesas sobre procedimentos adotados durante a fase de instrução e colhimento de provas do processo. Nesse caso, as defesas de Dilma e Temer pediam exclusão da delação da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura dos autos em análise.

O relator defendeu a inclusão dos novos depoimentos alegando que a legislação eleitoral confere ao juiz esse tipo de atribuição. “Foi dito da tribuna que essa ação tem um nome sintomático, ação de investigação judicial eleitoral”, declarou. “Aqui é uma ação destinada a investigar judicialmente e, por isso, está sob o mando das atribuições da corregedoria”, declarou, em alusão ao TSE.