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Gleisi explica por que PT não participou dos atos do MBL com Ciro Gomes

Gleisi Hoffmann. Foto: Cláudio Kbene

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, explicou por que o partido não participou dos atos liderado pelo MBL e pelo Vem Pra Rua contra Bolsonaro. Com informações da Folha.

Gleisi diz que o PT não precisa ser convencido a participar de atos que pedem a saída do presidente e lembra que o partido está nas ruas contra Bolsonaro há vários meses.

Fora Bolsonaro do MBL

De ínicio, os atos, que são de direita, defenderam a bandeira “nem Lula nem Bolsonaro”. De última hora, a referência ao petista foi retirada. Mas a ação não foi suficiente para que o PT aderisse à manifestação.

Gleisi lembra que o partido está ajudando a organizar a próxima manifestação e que sempre esteve mobilizado à favor do impeachment. O PT participou dos atos “Fora Bolsonaro” em 29 de maio, 2 de junho, 3 de julho e 24 de julho. Além disso, apoiou o “Grito dos Excluídos”, que levou pessoas às ruas no dia 7 de setembro.

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Resposta

A petista afirma ainda que “unidade não se improvisa, nem se impõe”, mas se constrói com diálogo em torno de uma pauta comum. Sobre a manifestação do domingo (12), ela afirma que “os atos ficaram aquém do que queriam os organizadores”.

“Um ato leva tempo pra organizar. Tem de ter chamada unificada desde o início. Não se mobiliza em 48 horas. É uma construção de pauta e ativismo. Achamos que todos os atos contra Bolsonaro são válidos, ele não está com o campo democrático. Mas para ter unidade é preciso a construção conjunta, não a adesão”, afirma ela.

Na quarta-feira (15), ela participará de uma reunião com representantes de mais nove legendas para organizar atos contra o presidente que devem ocorrer no começo de outubro.

Participação de Ciro

O pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), anunciou na quinta (09) que participaria das manifestações contra Bolsonaro no dia 12 de setembro.

“Irei à manifestação do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia”, escreveu o ex-ministro.

Dito e feito. Ciro se juntou à direita.