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Gleisi se diz contra o aborto, mas critica PL do estupro

Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Foto: reprodução

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), usou as redes sociais nesta sexta-feira (14) para criticar o Projeto de Lei 1904/2024, cujo texto pretende igualar a pena de aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. No post, Hoffmann escreveu que, pessoalmente, não apoia a prática, mas que defende o que está previsto na lei.

“O projeto de lei, que teve sua urgência aprovada de forma atabalhoada na quarta-feira, mexe com a legislação em vigor. Além de aplicar uma pena maior para a vítima de estupro que faz aborto do que para o estuprador, impede que uma menina ou mulher estuprada possa fazer aborto após 22 semanas de gravidez”, explicou.

Por fim, a petista argumentou sua posição contrária ao projeto bolsonarista e evangélico com os números desse tipo de violência. “É importante saber que 61% dos estupros são contra meninas de até 13 anos, que muitas vezes por medo, vergonha ou desconhecimento a gravidez só é descoberta quando está mais avançada”, escreveu. “É desumano obrigar uma criança a ser mãe de outra criança, ainda mais quando a gravidez é resultado de violência”. 

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