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Globo pode ir atrás de nomes da Record sem Faustão e Huck

Fausto Silva está deixando a Globo, e Luciano Huck deve sair para se dedicar à política. Foto: VICTOR POLLAK E JOÃO MIGUEL JÚNIOR/TV GLOBO

De Luciano Guaraldo no Notícias da TV.

Sem Fausto Silva, que anunciou na segunda (25) sua saída da emissora após 32 anos, e provavelmente sem Luciano Huck, que deve trocar a carreira televisiva pela vida política, a Globo perderá neste ano os dois principais nomes de sua grade aos finais de semana. É a oportunidade perfeita para a líder de audiência se mexer (mesmo que à força) e renovar seus talentos com nomes pinçados da concorrência.

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Em 1999, a Folha de S.Paulo havia apontado que o avanço da líder de audiência aos rivais era uma maneira de a própria Globo reconhecer sua incapacidade para lançar novos apresentadores. Mais de duas décadas depois, o problema se repete: quem, no quadro de contratados da emissora, teria o carisma de Fausto Silva e a destreza para comandar um programa de auditório tão longo?

A opção óbvia seria Luciano Huck. Mas o marido de Angélica já deu bons indícios de que seus planos para o futuro estão na presidência da República e não em uma atração semanal. Márcio Garcia, cotado para apresentar o substituto do Caldeirão, já parece uma opção controversa para os sábados da Globo, que dirá para as tardes de domingo.

Talvez seja a hora de a emissora perceber que, às vezes, a grama do vizinho é mais verde por um bom motivo, e olhar com carinho para Marcos Mion. O apresentador de 41 anos já se provou tanto com auditório, com o Legendários (2010-2017), quanto em formatos adquiridos. Vide seu bom desempenho à frente de A Fazenda, que bateu com frequência a Globo na audiência em 2020

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Se optar por apresentadores que dominam o auditório, sem perder a conexão com os telespectadores, a Globo tem mais três bons nomes nas rivais. Do SBT, tanto Celso Portiolli quanto Eliana se provaram em seus respectivos programas e merecem convites para voos mais altos –já que, aparentemente, Silvio Santos decidiu apostar na filha Patricia Abravanel, e não nos contratados de longa data, para substituí-lo como carro-chefe da emissora.

Da Record, além de Mion, outro que chama a atenção é Rodrigo Faro. O ex-Dominó, que também foi ator da Globo, retornaria para o Rio de Janeiro com uma sensação de justiça.

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