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Globo teve lucro de R$ 167 milhões com demissões e calotes

Do Notícias da TV:

Fachada dos novos estúdios do jornalismo da Globo no Rio de Janeiro Foto: Sergio Zalis/Rede Globo/Divulgação

Em um ano marcado pela paralisação nos estúdios, pelo adiamento de eventos esportivos e pela queda nas receitas publicitárias, a Globo fez ajustes em seus gastos para terminar 2020 “no azul”. Com cortes de gastos, demissões, renegociação de contratos, rescisão de acordos de grandes eventos de futebol e crescimento do Globoplay, a GCP (Globo Comunicação e Participações) teve um lucro de R$ 167,8 milhões no ano passado.

De acordo com o balanço financeiro oficial divulgado nesta sexta-feira (26), apesar da queda de 11% na receita líquida, de R$ 14,1 bilhões em 2019 para R$ 12,5 bilhões em 2020, a empresa escapou do prejuízo.

A Globo mostrou ao mercado que conseguiu equilibrar as finanças por ter reduzido em 11% os custos relacionados com vendas e cortado 7% do total das despesas gerais.

Uma medida que a líder de audiência usou para driblar a crise foi o “calote” nos contratos esportivos. A empresa rescindiu o contrato com a Conmebol e deixou de ter uma despesa de US$ 60 milhões (R$ 342,9 milhões) por ano pela transmissão da Libertadores. Além disso, não depositou uma parcela de US$ 90 milhões (R$ 514,4 milhões) pelos direitos de eventos da Fifa, como a Copa do Mundo 2022, e levou a disputa para a Justiça.

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