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Globo usa IA para dublar documentário e é detonada na web: “Trabalho sem vida”

Capa do documento “Rio-Paris: a tragédia do voo 447”. Foto: divulgação

A Globoplay comprou os direitos para transmitir a série documental “Rio-Paris: a tragédia do voo 447” em sua plataforma de streaming. Mas a versão dublada gerou incômodo entre o público e, principalmente, dubladores profissionais, pois a Globo optou por traduzir a obra com inteligência artificial.

“Todos perdem quando se escolhe uma dublagem sem vida. Só neste único projeto, estima-se que aproximadamente 50 profissionais, direta e indiretamente ligados à dublagem, perderam trabalho”, escreveu perfil Dublagem Viva, no X, antigo Twitter.

Antes de cada episódio, os espectadores podem ler a seguinte mensagem: “A versão em português das entrevistas concedidas em língua estrangeira para este documentário foi feita a partir da voz dos próprios entrevistados, como uso de inteligência artificial, respeitando-se todos os direitos e leis aplicáveis. O conteúdo das dublagens é fiel às entrevistas originais. Os entrevistados que não aceitaram a dublagem foram legendados”.

A série aborda depoimentos de familiares das vítimas do acidente aéreo ocorrido em 2009, onde todos os 228 passageiros do voo da Air France, que ia do Rio de Janeiro a Paris, faleceram. “Rio-Paris: a tragédia do voo 447” é dirigida por Rafael Norton e conta com roteiros de Andrey Frasson e Gabriel Mitani.

Veja a repercussão:

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