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“Golpe seria não deixar vice assumir”, diz Temer sobre impeachment de Dilma

Michel Temer em entrevista a jornalistas em Milão. Foto: Repodução

Ao comentar a situação relacionada às acusações de que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff teria sido um golpe, Michel Temer disse que, na verdade, o golpe seria não deixar o vice assumir. A declaração foi dada em entrevista a jornalistas em Milão, nesta quinta-feira (7).

“Essa história de dizer que é golpe, francamente, é por não se ler a Constituição. A Constituição diz que, se o presidente é afastado, assume o vice. Golpe haveria se tentassem fazer com que o vice-presidente não assumisse”, afirmou.

No final de agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em Brasília manteve, por unanimidade, o arquivamento da ação de improbidade contra Dilma ao avaliar as “pedaladas fiscais”. No entanto, segundo Temer, a petista não foi inocentada pelo tribunal.

Temer ainda criticou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter em sigilo o voto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Acho absolutamente inviável você não identificar o voto do ministro”, disse.

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