Google lança recursos e funcionalidades contra desinformação

O Google anunciou nesta quinta-feira (11) uma série de recursos na Busca para facilitar o acesso a informações de fontes confiáveis em resultados de pesquisa.
As novas funcionalidades, algumas previstas para chegar ainda este ano no Brasil, vão permitir encontrar rapidamente o perfil da publicação que aparecer nos resultados da pesquisa, e emitir um aviso aos usuários quando o conteúdo sobre um tema estiver mudando rapidamente.
Neste último caso, a plataforma mostrará um alerta no topo da Busca quando houver interesse repentino por notícias de última hora ou assuntos sobre os quais ainda não há resultados de fontes confiáveis disponíveis no momento da consulta.
Os recursos foram criados a partir de sistemas avançados de refinamento de classificação da Busca, como o MUM (sigla em inglês para Modelo Unificado Multitarefa), que estão ajudando a aumentar o destaque para os resultados que trouxerem informações relevantes vindas de fontes confiáveis. Com eles, as pessoas terão mais contexto para decidir qual é o resultado mais útil e confiável para sua pesquisa.
Um levantamento inédito do Poynter Institute e YouGov, apoiado pelo Google e realizado em sete países – incluindo o Brasil -, constatou que o consumo de informações falsas vem preocupando pessoas em diversas partes do mundo. Entre os brasileiros, mais de quatro em cada dez (44%) afirmam acessar todos os dias informações falsas ou deturpadas; enquanto dois em cada três entrevistados no país (65%) se preocupam com que eles ou seus familiares acreditem nesse tipo de informação.
A pesquisa também mostrou que a maior parte dos brasileiros possui o hábito de checar a veracidade das informações que encontram na internet. Dois em cada três (66%) afirmam checar a fonte, enquanto 59% dizem que verificam a data da publicação.
O Brasil foi ainda o país onde mais respondentes afirmaram usar as ferramentas de busca para verificar informações suspeitas (55%), ficando à frente de Nigéria (51%), Estados Unidos (42%), Reino Unido (40%), Índia (38%), Alemanha (36%) e Japão (13%).