Governadores criticam possível ajuda federal para Minas, de Zema, após aumento de salários de policiais

Da Coluna Painel de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.
Mesmo com a promessa de vetar o reajuste de 41,7% ao funcionalismo, restringindo o benefício a policiais, Romeu Zema (Novo) vai enfrentar a ira dos demais governadores, pressionados pelos seus servidores a seguir o mineiro. Os gestores classificam como absurda a hipótese de Minas receber ajuda da União após o aumento salarial e já levaram a insatisfação ao Ministério da Economia. O auxílio ao estado custaria R$ 140 bi em seis anos –com o reajuste a policiais, aumentará em 20%.
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Como comparação, quando o Rio quebrou, em 2017, a União topou criar um regime de recuperação fiscal e socorrê-lo com R$ 92 bilhões. O buraco de Minas, portanto, é de largada 50% maior e, agora, crescente.
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O governo de Minas deve começar a conversa com o governo federal depois do Carnaval e deve tentar envolver até Jair Bolsonaro. O argumento é que, além de quebrado, o estado corria o risco de viver situação parecida com a do Ceará, em que os policiais militares se amotinaram contra o governo.
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