Governadores do Ceará e da Bahia temem problemas de arrecadação após saída da Ford

O anúncio da Ford de interromper a fabricação de veículos no Brasil pegou de surpresa os governos de Ceará e Bahia. Aos cearenses, a empresa deu sinais em dezembro de que os negócios não iam bem, mas não falava nada de fechamento. Além dos danos aos empregos, governadores anteveem problemas também de arrecadação. Na Bahia, a Ford pagou cerca de R$ 200 milhões em impostos em 2019, valor que caiu quase à metade no ano passado, em razão da pandemia.
O governador Camilo Santana (PT-CE) tem dito que, como a previsão de fechamento da unidade que fabrica a Troller no estado é só no fim do ano, tentará reverter a situação.
Rui Costa (PT-BA) culpou o governo federal em vídeo gravado na noite desta segunda (11). Disse que enquanto alguns só fazem “politicagem”, dia após dia fábricas estão fechando no país, por falta de competência do governo, que não avançou na reforma tributária e gera um clima de insegurança institucional.
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