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Grupo de direitos humanos aciona MPF contra fim da Comissão de Mortos e Desaparecidos

Familiares e amigos de torturados e desaparecidos da Ditatura Militar, se reúnem nas dependências do antigo DOI-Codi, em São Paulo. Foto: Reprodução

Na noite desta quarta-feira (7), a Comissão Dom Paulo Evaristo Arns de Direitos Humanos enviou à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Distrito Federal, uma representação pedindo que medidas sejam adotadas com urgência contra a extinção da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos. O documento foi revelado pelo jornal O Estado de São Paulo.

No ofício assinado pelo presidente da entidade, José Carlos Dias, cita-se uma convocação feita pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para que se analise e vote a extinção do órgão em reunião prevista para a próxima semana.

De acordo com a Comissão Arns, o esclarecimento de diversos casos de mortos e desaparecidos ocorridos durante a Ditadura Militar, pode ser colocado em risco caso a extinção do órgão se confirme.

“Essa é uma dívida do Estado brasileiro para com as famílias dos mortos e desaparecidos políticos, que não tiveram respeitada a dignidade fundamental de enterrar seus entes queridos, e com a sociedade brasileira, de modo geral”, afirma a Comissão Arns.

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