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Grupo que investiga Flávio Bolsonaro por “rachadinha” está sem comando

Reprodução

Do G1:

A nova gestão do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) não havia substituído, até esta quinta-feira (28), 21 dos 22 membros exonerados na virada do ano dentro do grupo especializado responsável pela investigação do caso das rachadinhas, que levou à denúncia contra o hoje senador Flávio Bolsonaro A chefe do órgão, a promotora de Justiça Patrícia Villela, foi exonerada em 30 de dezembro de 2020 e dispensada oficialmente do cargo em 17 de janeiro, sem nomeação de um sucessor. A medida deixou sem comando o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), segundo apurou a TV Globo.

As exonerações são praxe na troca de comando no MP e foram feitas pelo ex-procurador-geral, Eduardo Gussem, no final da gestão anterior com membros do Gaeec e de outros oito grupos temáticos do Ministério Público. Outros grupos já tiveram promotores e coordenadores nomeados, como o Gaeco, que atua contra o crime organizado. As novas nomeações são feitas pelo novo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, que tomou posse em 15 de janeiro.

Mattos foi o primeiro colocado na votação feita pela categoria e teve o nome aprovado pelo governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, que é próximo de Flávio Bolsonaro. Fontes ouvidas pela TV Globo apontam que promotores que conhecem o caso detalhadamente – e foram responsáveis por colher milhares de páginas de provas, depoimentos e interceptações telefônicas e de e-mails – ficarão de fora da sequência das apurações.

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