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Guardas suíços antivacina abandonam segurança do papa Francisco

Veja a Guarda Suíça
Guarda Suíça cuida da segurança dos papas (foto: ANSA/Reprodução)

Três membros da Guarda Suíça que haviam jurado servir fielmente ao papa Francisco renunciaram a seu serviço no Vaticano para fugir da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. As informações sobre os guardas é da agência Ansa.

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Guardas antivacina

Todos os integrantes tinham oferecido a própria vida, caso necessário, para proteger a do pontífice, mas não previam a necessidade de se imunizar contra o novo coronavírus.

Essa informação foi revelada pelo jornal suíço Tribune de Genève e confirmada pelo porta-voz da guarda papal, Urs Breitenmoser. Em 1º de outubro, entrou em vigor no Vaticano uma norma que exige a apresentação de certificado anti-Covid por todos os funcionários da cidade-Estado.

Esse passaporte sanitário também pode ser obtido por pessoas com teste negativo para o novo coronavírus, mas no caso específico da Guarda Suíça, que tem contato estreito com o Papa e seus convidados, o Vaticano preferiu impor vacinação obrigatória, já que exames não detectam infecções recentes.

Ao todo, seis membros da Guarda Suíça não tinham sido imunizados contra a Covid, sendo que três deixaram o serviço, enquanto outros três aceitaram se vacinar, mas ficarão afastados até a conclusão do ciclo de duas doses.

O que é a Guarda Suíça?

A Guarda Suíça Pontifícia é o corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa.

Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano.

Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo cuja bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.

O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. Estes prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade (cristianismo).