Guardas suíços antivacina abandonam segurança do papa Francisco

Três membros da Guarda Suíça que haviam jurado servir fielmente ao papa Francisco renunciaram a seu serviço no Vaticano para fugir da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. As informações sobre os guardas é da agência Ansa.
LEIA MAIS:
1 – Mais um: Fakhoury se diz abandonado em CPI por família Bolsonaro
2 – “Racismo dá lucro”, diz jornalista sobre posicionamento da Folha em relação a Narloch
3 – Zé de Abreu diz que quer ser candidato a deputado federal em 2022
Guardas antivacina
Todos os integrantes tinham oferecido a própria vida, caso necessário, para proteger a do pontífice, mas não previam a necessidade de se imunizar contra o novo coronavírus.
Essa informação foi revelada pelo jornal suíço Tribune de Genève e confirmada pelo porta-voz da guarda papal, Urs Breitenmoser. Em 1º de outubro, entrou em vigor no Vaticano uma norma que exige a apresentação de certificado anti-Covid por todos os funcionários da cidade-Estado.
Esse passaporte sanitário também pode ser obtido por pessoas com teste negativo para o novo coronavírus, mas no caso específico da Guarda Suíça, que tem contato estreito com o Papa e seus convidados, o Vaticano preferiu impor vacinação obrigatória, já que exames não detectam infecções recentes.
Ao todo, seis membros da Guarda Suíça não tinham sido imunizados contra a Covid, sendo que três deixaram o serviço, enquanto outros três aceitaram se vacinar, mas ficarão afastados até a conclusão do ciclo de duas doses.
O que é a Guarda Suíça?
A Guarda Suíça Pontifícia é o corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa.
Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano.
Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo cuja bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.
O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. Estes prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade (cristianismo).