Guedes e Bolsonaro criam a tempestade perfeita e desemprego bate recorde

O Brasil vive atualmente uma tempestade perfeita. Não bastasse a péssima condução da pandemia, com a campanha antivacina do governo Bolsonaro, a economia do país está no buraco. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o desemprego de longo prazo bateu recorde no terceiro trimestre.
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29% dos cerca de 13,5 milhões de desempregados estavam em busca de uma vaga há mais de dois anos. O percentual é o maior já registrado em toda a série histórica iniciada em 2012.
Outro dado preocupante é o aumento dos empregados sem carteira assinada. Esta categoria cresceu mais do que aqueles com carteira em todas as atividades econômicas que abriram vagas em relação a um ano antes.
São utilizados como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Seguro-desemprego tem verba retirada pelo Congresso para beneficiar militares
Militares e o governo Bolsonaro foram beneficiados em uma votação que ocorreu no Congresso Nacional nesta sexta (17). Projetos que liberam verbas adicionais para o Palácio do Planalto neste ano foram aprovados.
Uma das propostas aumenta os recursos do Ministério da Defesa para compra de aeronaves e gastos com as Forças Armadas. O seguro-desemprego e da assistência social vão sofrer desfalques de dinheiro.
O pedido de Braga Netto, com aprovação de Guedes, fará o Ministério da Defesa receber R$ 342,9 milhões. Parte deste recurso – R$ 228 milhões – vai sair do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que é usado para pagamento de seguro-desemprego.
Vale ressaltar que Bolsonaro tem feito de tudo para segurar o apoio de uma ala das Forças Armadas. Isto porque há militares querendo desembarcar na campanha de Sergio Moro. O ex-juiz tem sido apelidado de “segunda via” do bolsonarismo.
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