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Guedes e assessores receberam quase 1 mi de verba extra em 2019

Funcionários vão para conselhos por “critérios estritamente técnicos” e rendas são legais, diz a assessoria de Guedes
Imagem: Wilson Dias/ABR

De Eduardo Militão no UOL.

Um grupo de servidores do Ministério da Economia — pasta comandada por Paulo Guedes e responsável pela política de austeridade e corte nos gastos públicos — ganhou quase R$ 1 milhão com gratificações, os chamados jetons, em 2019. As verbas extras se somaram aos salários. Com isso, a maioria deles recebeu acima do teto constitucional, chegando a R$ 54 mil em um mês.

Como mostrou o UOL, ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) também receberam acima do limite de R$ 39.293,32 por mês.

Permitido por lei, o jeton, pago a funcionários que participam de conselhos de empresas estatais e do sistema “S, é questionado com iniciativas no Congresso e no STF (Supremo Tribunal Federal), que deve começar a julgar hoje uma ação contra a medida.

No Ministério da Economia, nove funcionários participaram de conselhos e receberam R$ 976 mil em jetons no ano passado, segundo portais de Transparência consultados pela reportagem. Sete servidores tiveram os chamados “super-salários” em outubro passado.

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