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Guedes volta a cogitar restringir abono a quem ganha um salário mínimo

Paulo Guedes. Foto: Agência Brasil/EBC

Da Coluna Painel de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.

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O Ministério da Economia voltou a estudar restringir o abono salarial a trabalhadores que recebem um salário mínimo —hoje o benefício alcança os que ganham até dois salários. A revisão foi proposta na reforma da Previdência, mas caiu no Senado. O argumento é que o abono não atinge os mais pobres, pois é pago a empregados com carteira assinada.

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A medida renderia uma economia de quase R$ 20 bilhões em dez anos, dinheiro que o governo pretende usar em outras ações sociais. Uma das hipóteses é bancar novo programa voltado aos mais pobres, o que seria a marca de Jair Bolsonaro na área. Outra parte irrigaria o Fundeb. 

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A Justiça Federal negou pedido da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos para que Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) devolvam o dinheiro gasto na viagem ao Vaticano para a canonização da Irmã Dulce. A entidade queria ainda que a Justiça proibisse a União de gastar com cerimônias religiosas, alegando “nociva mistura entre política e religião”.

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