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Gustave, o crocodilo assassino acusado de matar 300 pessoas, pode ainda estar vivo

Crocodilo Gustave teria matado 300 pessoas
Imagem: Divulgação

Gustave, um crocodilo-do-Nilo gigante, ganhou fama mundial por supostamente ter matado cerca de 300 pessoas nas margens do lago Tanganica e do rio Ruzizi, em Burundi, na África. Avistado pela primeira vez em 1987, o animal chegou a ser estudado por pesquisadores e virou personagem de documentários e até filme, como o longa Primitivo (2007). Com cerca de 6 metros de comprimento e mais de 900 kg, Gustave impressionava pelo tamanho e pela cicatriz na cabeça, que teria sido causada por tiros.

O herpetologista francês Patrice Faye, que estuda o animal há mais de 30 anos, tentou capturá-lo usando armadilhas especiais, mas sem sucesso. O crocodilo ficou conhecido por escapar de caçadores e por comportamentos incomuns: em muitos casos, ele matava sem devorar completamente as vítimas. Isso levou pesquisadores a suspeitarem que Gustave matava por instinto, não apenas para se alimentar, comportamento raro entre crocodilos.

A última aparição comprovada do animal foi registrada em 2009, embora existam relatos não confirmados de que ele teria sido visto em 2019. Caso ainda esteja vivo, Gustave teria cerca de 83 anos, idade possível para crocodilos-do-Nilo, que podem viver mais de um século. Sua lenda continua viva entre moradores e estudiosos, especialmente por ter atuado em uma região marcada por guerra civil e violência.