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Haddad destaca importância da criação da Controladoria Geral do Município na descoberta do escândalo de desvio na prefeitura

 

O esquema envolvendo servidores da Prefeitura de São Paulo que desviou recursos públicos de pelo menos R$ 200 milhões na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, entre 2010 e 2012, é um dos maiores escândalos da história da capital.

A frase é do atual prefeito da cidade, Fernando Haddad, que falou sobre o caso na tarde desta quarta-feira (30).

“Esse aqui até supera o escândalo da Secretaria de Habitação. É um dos maiores escândalos na cidade de São Paulo”, disse ele.

A referência feita por Haddad remete a outro escândalo durante a gestão Kassab, envolvendo Hussain Aref, ex-diretor do Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações), órgão ligado à Sehab (Secretaria Municipal de Habitação).

Aref foi acusado de enriquecimento ilícito ao longo de sete anos no cargo, ao adquirir 106 imóveis no período em que esteve à frente do Aprov.

Haddad procurou evitar falar em realizar “uma devassa” nas contas deixadas pelo ex-prefeito. Ele preferiu ressaltar a importância da criação da CGM (Controladoria Geral do Município), no início de 2013, logo no início do atual governo. Sem o cruzamento de informações sobre a declaração de bens dos envolvidos e os seus vencimentos, a investigação não poderia avançar.

Segundo informações da CGM e do Ministério Público, por enquanto não há dados confirmados de que Kassab ou o então secretário de Finanças durante o seu governo, Mauro Ricardo Costa — ao qual os quatro servidores presos eram subordinados —, tivessem conhecimento de todo o esquema.

Saiba Mais: R7