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Dono da Caloi viu o filho fora do casamento menos de 15 vezes em 25 anos

Bruno e Fábio, que ficou sem a Caloi no Natal e em todos os dias de sua vida

Reportagem da revista Piauí publicada na edição de janeiro deste ano

Periódico conta que Fabio Milantoni, que luta com os irmãos pela herança correspondente à empresa Caloi, que era de propriedade de seu pai, quase não falava com o seu progenitor.

Até completar 25 anos, estimava ter visto Bruno Antônio Caloi pouco mais de uma dúzia de vezes, em cafés ou restaurantes, geralmente em shopping centers ou aeroportos. Nessas raras ocasiões, cumprimentavam-se com um aperto de mão, antes de cuidarem de assuntos práticos, como as necessidades do dia a dia.

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Despediam-se com outro aperto de mão. Uma vez por mês, Caloi telefonava para a mãe de Fabio, Eunice Milantoni, pedindo notícias dela e do filho. Costumava indagar se os dois tinham alguma conta ou dívida pendente. Também mensalmente, enviava 1,5 mil reais à pequena família em Taubaté, distante 130 km de sua fábrica de bicicletas em São Paulo.

Há poucos dias, Milantoni, que é filho do pai teve fora do casamento, foi à imprensa e acusou os irmãos de lhe deixar de fora da partilha. “Quero o que me cabe. Nem que leve 100 anos”, disse.

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