“Hitler foi melhor que Jesus”, diz professor de história em SC; educador é investigado

Foto: Reprodução/Redes sociais
Um professor de história da rede estadual de Santa Catarina é investigado pela Secretaria de Educação (SED) por defender o nazismo em um grupo de WhatsApp. Nesta quinta-feira (3), a pasta instaurou um processo administrativo para apurar a conduta do professor.
O diálogo foi registrado por captura de tela e repercutiu nas redes sociais. A Polícia Civil informou que também abriu inquérito para investigar o caso.
Nas mensagens, o homem fez várias falas em apologia ao nazismo, como “sou super fã de Hitler” e “sempre quis ser nazista”.
Ao ser questionado por outro membro do grupo se era favorável a mandar eleitores do PT para uma câmara de gás, o professor respondeu: “Sem dúvidas, irmão. E eu é que queria ser o cara responsável por expelir o gás”.
Durante a conversa, o homem chegou a ser alertando sobre os crimes que estava cometendo, mas ignorou. Um dos membros do grupo escreveu que o denunciaria. Outra pessoa afirmou: “Imaginem um cara desse como professor de história dos filhos de vocês, galera. Disso eu tenho medo”.
Quem faz gestos nazistas pode ser preso pelo crime de racismo no Brasil e cumprir pena de reclusão. A punição é resultado da Lei 7.716/1989, que tem penalidade específica para uso de símbolos ligados ao nazismo.