Apoie o DCM

Hitler tinha problema genético que afetou vida sexual, diz novo documentário

Adolf Hitler, líder nazista da Alemanha. Foto: reprodução

Um novo documentário da emissora britânica Channel 4, “O DNA de Hitler: O Projeto de um Ditador”, revela que Adolf Hitler sofria da Síndrome de Kallmann. O distúrbio genético, confirmado pela análise de uma amostra de seu sangue, prejudica o desenvolvimento dos órgãos sexuais e reduz a produção de testosterona, o que pode explicar seu desconforto com mulheres e a ausência de filhos.

A descoberta foi possível graças a vestígios de sangue retirados do sofá onde o ditador morreu em 1945, preservados por um oficial americano. A professora Turi King, geneticista forense da Universidade de Bath, sequenciou o genoma completo a partir do material. “Ninguém jamais conseguiu explicar por que Hitler se sentia tão desconfortável perto de mulheres”, afirmou o historiador Alex Kay, da Universidade de Potsdam.

Além da Síndrome de Kallmann, o estudo genético apontou uma alta propensão a condições como TDAH, autismo, transtorno bipolar e esquizofrenia. A geneticista Ditte Demontis, da Universidade de Aarhus, comentou os resultados: “Hitler tem uma pontuação muito alta para esquizofrenia e comportamento antissocial. É uma mistura rara e perigosa”.

O psiquiatra Michael Fitzgerald classificou o perfil como uma “psicopatia autista criminosa”, combinação que ajuda a entender a mente do ditador. Hitler manteve sigilo absoluto sobre sua saúde, mas oito décadas após sua morte, seu DNA começa a desvendar a verdade por trás do homem que mudou a história.