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Homem ataca militar com faca no Museu do Louvre

Da RFI:

 

Um homem tentou agredir com um facão um militar que patrulhava a área ao redor do museu do Louvre, no centro de Paris, nesta sexta-feira (3). O militar teria reagido rapidamente e atirado contra o suposto agressor. As autoridades francesas já falam de ataque terrorista.

O incidente foi registrado por volta das 10h de Paris, 7h em Brasília. De acordo com as primeiras informações da polícia, o homem, levando uma mochila, teve sua entrada recusada na região do museu conhecida como “carrossel do Louvre”, grande área ao redor das famosas pirâmides do Louvre no pátio do museu. Ao ser barrado, o suposto agressor teria tirado uma faca e avançado contra o soldado.

Segundo a polícia, o agressor gritou “Allah Akbar” (Allah é grande!) na hora do ataque. De acordo com o primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, trata-se “visivelmente” de uma “tentativa de ataque de caráter terrorista”. Ainda não há informação de quem é esse suposto agressor.

Regiões turísticas de toda a França têm forte segurança desde os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, quando começou a operação antiterrorismo Sentinelle. Todos os monumentos e regiões turísticas são patrulhadas dia e noite por militares armados.

O militar atacado faz parte da operação Sentinela. O soldado reagiu imediatamente, atirou contra esse homem, que estaria, de acordo com as informações das rádios e televisoes francesas, em estado grave.

Metrô fechado e museu do Louvre esvaziado

Toda a área em torno do Louvre, inclusive a famosa avenida de Rivoli, foi esvaziada. A polícia está retirando todas as pessoas do museu, onde foi instaurado um perímetro de segurança. Os metrôs que dão acesso ao bairro também já foram fechados.

O próprio grupo Estado Islâmico faz com frequência esse apelo aos chamados “lobos solitários”, ou seja, simpatizantes da causa que não sejam necessariamente filiados ao grupo estado islâmico, realizem por conta própria ataques. Policiais e militares são um dos alvos preferenciais dos jihadistas.