Homem perde R$ 31 mil com “golpe da mão fantasma”; entenda como funciona

Um homem de 49 anos de Marquinho (PR) perdeu R$ 31 mil após ter seu celular invadido por criminosos no golpe conhecido como “mão fantasma”. O esquema começou quando ele fez um Pix de R$ 1 mil a um comerciante conhecido, sem perceber que o WhatsApp do destinatário havia sido clonado pelos golpistas.
Os criminosos ligaram depois se passando pelo gerente do banco, alegando que ele precisava acessar um link para reconhecimento facial e inserir códigos no aplicativo bancário. Ao seguir as instruções, o celular da vítima travou e passou a ser controlado remotamente, permitindo que os golpistas realizassem transferências.
Mensagens fraudulentas também foram enviadas para contatos da vítima, pedindo transferências para contas de terceiros. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o golpe da “mão fantasma” funciona por acesso remoto ao celular da vítima. Os criminosos usam links que, uma vez instalados, permitem capturar senhas e dados bancários.
A entidade alerta que os bancos nunca pedem senhas, números de cartão ou transferências para regularizar contas por telefone.