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Homem puxado por ressonância magnética: entenda os riscos do exame

Técnico opera máquina de ressonância magnética em clínica especializada – Foto: Reprodução

O caso recente de um homem de 61 anos que morreu em Nova York após ser puxado por uma máquina de ressonância magnética reacendeu o alerta sobre os cuidados necessários durante esse tipo de exame. A vítima usava uma corrente metálica no pescoço ao entrar na sala do Nassau Open MRI, o que provocou uma forte atração magnética. Segundo as autoridades, ele não tinha autorização para estar no local no momento. A investigação segue em andamento, e a clínica não comentou o caso.

Apesar de ser um procedimento amplamente considerado seguro, a ressonância magnética pode representar riscos quando regras básicas de segurança não são seguidas. O clínico geral Marcelo Bechara explica que os principais perigos envolvem objetos metálicos, como marca-passos e implantes cocleares, que podem sofrer interferência. Claustrofobia também é uma preocupação comum, já que o exame é realizado em um ambiente fechado. Em casos mais raros, o uso de contraste pode provocar reações alérgicas.

Entre as contraindicações destacadas por especialistas estão insuficiência renal, alergia ao gadolínio (substância do contraste), dispositivos eletrônicos incompatíveis, implantes metálicos não certificados, gravidez no primeiro trimestre e claustrofobia severa sem sedação.