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“Temos de desengatar a marcha à ré”, diz Huck, que apoiou o golpe e Bolsonaro

Veja o Luciano Huck
Luciano Huck. Foto: Pedro Zambarda/DCM

Luciano Huck, apresentador da TV Globo, resolveu comentar sobre 2 milhões de famílias que caíram para a extrema pobreza no governo Bolsonaro. O problema é que ele esquece de mencionar que apoiou o golpe parlamentar contra o PT e a ascensão da extrema direita em 2018.

Huck de manifesta

Ele escreveu em sua rede social.

No Twitter:

“Temos de desengatar a marcha à ré. Precisamos de um projeto de país, de união, liderança e trabalho sério. É necessário aumentar a confiança dos brasileiros e do mundo no Brasil. Só assim vamos romper com a pobreza hereditária e superar a miséria”.

DCM cobre a Lava Jato

Reportagem exclusiva de Pedro Zambarda no DCM:

Os procuradores da Lava Jato apresentaram, a partir de 20 de março de 2015, segundo ano e auge da operação, as ’10 medidas contra a corrupção’. O projeto coletou mais de um milhão de assinaturas em uma campanha nacional e divulgou os integrantes do Ministério Público que atropelaram a Constituição.

Um diálogo no Telegram de 24 de abril daquele ano mostra que procuradores já queriam atropelar as bases da democracia brasileira. Deltan Dallagnol, de Curitiba, Helio Telho, de Goiás, e Vladimir Aras, de Brasília (primo de Augusto Aras) falam de um anteprojeto controverso para ser inserido nas ’10 medidas’.

Às 12h42, Telho anexa um arquivo e escreve o seguinte:

“Criei esse grupo para facilitar a discussão sobre a redação da proposta do anteprojeto de lei sobre provas ilícitas. Fiz uns ajustes no texto. Vou postar aqui para vocês avaliarem a viabilidade de prosseguirmos”.

Deltan Dallagnol responde às 18h08:

“Grande Helio, segue com algumas sugestões”. O procurador da Força-Tarefa manda outro anexo.

E sugere:

“Gostaria de estar (sic) [com] essa questão na pauta. Desmembrá-la é perfeito. Se o ônus de encaminhar junto com as 10 medidas for grande, pode ser encaminhado em paralelo”.

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