IA impulsiona teorias da conspiração com vídeos realistas de ETs, reptilianos e Ratanabá

Vídeos feitos com inteligência artificial estão impulsionando novas ondas de teorias da conspiração nas redes sociais. Cenas de reptilianos, OVNIs, pirâmides escondidas e a cidade perdida de Ratanabá circulam com qualidade cinematográfica e alto potencial de engajamento. “A IA não cria provas. Ela cria provas necessárias para convicções existentes”, explica um dos trechos de conteúdo viral que simula uma narrativa documental com trilha épica e drones imaginários.
Antes limitados por vídeos de baixa qualidade, os criadores de conteúdo conspiratório agora utilizam ferramentas como o Veo 3, da Google, para gerar imagens hiper-realistas em segundos. Vídeos sobre a “muralha de gelo” na Antártida, a suposta Arca de Noé e até a presença de Mark Zuckerberg como reptiliano ganham visual profissional e convencem milhares. O conteúdo é editado com legendas impactantes, narrações pausadas e estética jornalística, aumentando o poder de convencimento e a disseminação das ideias.
Esse novo tipo de desinformação visual representa um desafio crescente. As plataformas sociais veem o surgimento de vídeos com aparência real, mas baseados em invenções, se espalharem como “provas” de histórias sem base científica.