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Idoso com câncer se desespera ao ver plano de saúde passar de R$ 2.700 para R$ 11 mil

Henrique Manuel Morgado de camiseta azul, sério, segurando documentos de plano de saúde
Henrique Manuel Morgado lamentou reajuste de plano de saúde – Arquivo Pessoal

Aos 72 anos e em meio ao tratamento de um câncer agressivo que já atinge vários órgãos, o bancário aposentado Henrique Manuel Morgado enfrentou um aumento inesperado na mensalidade de seu plano de saúde. O valor, que era de R$ 2.761, subiu para alarmantes R$ 11.062. Este aumento de mais de 300% é considerado por especialistas como um exemplo dos reajustes abusivos que as operadoras aplicam nos contratos coletivos.

O cliente foi surpreendido ao receber, no final de junho, a fatura do plano de saúde com vencimento no dia 1º do próximo mês. O contrato, coletivo por adesão, é administrado pela QV Benefícios e operado pela Unimed-Ferj. “Chorei várias vezes ao ver o dia do vencimento se aproximar. Fiquei desesperado. Já estava difícil por R$ 2.700. Nesse novo valor, é impossível. Sempre paguei e nunca usei o plano. Quando mais preciso, acontece algo assim”.

Henrique entrou em contato com a operadora, que confirmou o reajuste de 300%, segundo o jornal Extra. Procurou também a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que informou que “nos termos da legislação em vigor, existem dois tipos de reajuste que podem ser aplicados pelas operadoras de planos de saúde: o reajuste por variação anual de custos e o reajuste por mudança de faixa etária”.

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