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iFood é acionado pelo Ministério Público para explicar campanha contra trabalhadores

iFood nega contratação de agências para desmobilizar e atacar entregadores. Foto de entregador com uma mochila do iFood.
iFood diz que não contratou agências de publicidade para desmobilizar os trabalhadores. Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal determinou que o iFood dê explicações sobre as campanhas de marketing contra reivindicações de entregadores da empresa. A direção do aplicativo tem 15 dias para prestar os esclarecimentos.

As empresas Social Qi e Benjamin Comunicação, acusadas de terem sido contratadas para fazer os serviços de desmoralização das reivindicações, também foram acionadas e precisam apresentar os documentos referentes aos acordos feitos com o iFood.

A Procuradoria Regional do Direitos do Cidadão também convocou para dar explicações os responsáveis pelo aplicativo e pelas empresas de comunicação para que gravações, mensagens contratos ou provas do caso não sejam modificadas ou destruídas.

Na avaliação do MPF, a entidade violou o direito de acesso à informação. “Tal direito, bem interpretado, não se reduz à possibilidade jurídica de ser receptor da expressão de outrem, englobando, muito além, a possibilidade jurídica de obter conteúdos informativos qualificados”, diz o despacho feito pelo procurador Yuri Corrêa da Luz.

iFood e os entregadores

As agências de publicidade que, segundo a Pública, passaram a administrar a página “Não Breca Meu Trampo”, além de criarem outras páginas e usuários falsos no Facebook e Twitter para sabotar protestos de motoristas de aplicativo.

O caso teve grande repercussão em todo o país e a Justiça passou a investigar.

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