Improviso e sobrecarga: Modelo de Aras que substituiu Lava Jato tem estruturas precárias

Enaltecido pelo PGR, Augusto Aras, o modelo que substituiu forças-tarefas como as da Lava Jato e da Greenfield (contra desvios em fundos de pensão) sofre com falta de servidores e com estruturas improvisadas, além de sobrecarga de seus integrantes em outras atividades.
Implantados no âmbito do MPF em 2020, os chamados Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) eram apontados como meios promissores de enfrentamento a crimes como corrupção e tráfico de maneira menos informal e mais institucional que as forças-tarefas.
Ao contrário do formato de força-tarefa, que é temporário e precisa de renovação constante, os Gaecos seriam, em tese, permanentes, com integrantes designados para um mandato de dois anos, renováveis.
Os grupos não cuidam de um único caso, mas dão suporte a outros procuradores do MPF nos estados que precisarem de reforços em apurações de combate ao crime organizado e casos complexos, a exemplo da Lava Jato, diz a Folha.
Seu objetivo, porém, tem esbarrado nos meios que a PGR encontrou de instalar os grupos, dizem seis integrantes de cinco Gaecos. Esses representantes do Ministério Público Federal apontam que, embora considerado positivo, o modelo não tem funcionado corretamente devido à precariedade da sua estrutura. Procurado pela reportagem, Aras não quis se manifestar sobre o assunto.
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