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“Incesto”: Record e Universal perdem processo por fake news contra Manuela D’Ávila e o PT

A ex-deputada federal e jornalista Manuela D’Ávila – Foto: Marcelo Camargo

A ex-deputada federal Manuela D’Ávila venceu um processo contra a Record e a Igreja Universal do Reino de Deus por divulgação de fake news no programa Entrelinhas. A notícia falsa envolvia uma suposta ligação de Manuela com um projeto de lei fictício, o que prejudicou sua imagem. A atração, produzida pela congregação religiosa, foi exibida pela emissora de Edir Macedo em 2022.

Além de afirmar que Lula teria contratado pastores evangélicos para cuidar de sua comunicação, o programa disse que a esquerda e o PT apoiavam um projeto de lei chamado “legalização do incesto”, supostamente liberando pais e filhos a terem um relacionamento afetivo. Além de ter sido citada, Manuela D’Ávila apareceu na foto usada para ilustrar a suposta notícia.

A jornalista foi indenizada em R$ 12,7 mil por danos morais e as empresas foram obrigadas a se retratar publicamente. A decisão foi da juíza Tamara Benetti, que aceitou o pedido de Manuela. A falsa informação sobre ela circulava em grupos de WhatsApp desde 2019 e já havia sido desmentida anteriormente.

A Record e a Igreja Universal recorreram da decisão no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ambas afirmaram que não comentam casos jurídicos, e a assessoria de Manuela D’Ávila não respondeu aos contatos.

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