Indicação de Temer para o STF pode ser cilada para Cármen Lúcia
Efeito colateral A tentativa de Michel Temer de não melindrar a presidente do STF, Cármen Lúcia, na escolha do sucessor de Teori Zavascki já é questionada no tribunal. Ao optar por fazer sua indicação só depois da definição do novo relator da Lava Jato, o presidente acabou por criar uma “cilada” para a ministra, que demonstrou estar próxima do “limite do esgotamento”, observam pessoas envolvidas nas negociações. Cármen dedicou os últimos dias à costura de um consenso em torno da operação.
Abençoado seja Presidente da CNBB, o cardeal Sergio da Rocha enviou carta a Temer recomendando a indicação de Ives Gandra Martins Filho para o STF. Os arcebispos dom Odilo Scherer e dom Orani Tempesta também manifestaram apoio ao jurista.
Em nome da fé No texto, Rocha diz que “a população brasileira, majoritariamente cristã”, encontrará em Gandra Filho “um referencial seguro para a interpretação e a aplicação da Constituição, assegurando os direitos fundamentais da pessoa humana”.
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