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Indicado ao Globo de Ouro, filme conta a história real de um genocídio na América Latina

Da BBC:

“A Maldição da Mulher que Chora”. Foto: Divulgação

O nome sugere que se trata apenas de um filme de terror, mas A Maldição da Mulher que Chora, longa-metragem da Guatemala que foi indicado ao Globo de Ouro de 2021, é muito mais do que isso.

Indicado na categoria “Melhor Filme em Língua Estrangeira”, o longa é uma obra histórica, em todos os sentidos. Por um lado, porque é o primeiro filme da história da Guatemala a disputar um dos prêmios mais concorridos da indústria audiovisual.

Mas ele também é um filme histórico porque leva um famoso mito latino-americano — a lenda da mulher que afogou seus filhos e cuja alma, arrependida e amaldiçoada, os procura chorando à noite — para relatar um fato verdadeiro: o genocídio da população maia da Guatemala, uma das piores atrocidades da história da América Latina.

Os crimes aconteceram entre 1981 e 1983, durante a guerra civil na Guatemala (que durou 36 anos, de 1960 a 1996), quando o governo militar realizou uma série de massacres de camponeses maias, acusados ​​de colaborar com guerrilheiros marxistas financiados pela União Soviética e por Cuba.

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