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Indolência de Zema leva pânico aos mineiros que não conseguem imunizar seus velhos

Do Estado de Minas:

Romeu Zema, governador de Minas Gerais
Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

De um lado, a vacina. Do outro, o braço à espera. E, no meio, uma longa distância entre definições das autoridades da área de saúde e a aplicação do imunizante contra a COVID-19.

Por que está demorando tanto a chegar a homens e mulheres acima de 60 anos, não institucionalizados (não acolhidos em asilos), em Minas, a primeira dose da CoronaVac/Butantan ou da AstraZeneca/Fiocruz?

A pergunta é feita pelos mais interessados, os idosos, e por especialistas que não conseguem entender o porquê de muitos estados estarem à frente, alguns até aplicando a segunda dose, enquanto a capital mineira começou o cadastramento e aplicação na segunda-feira (8/2) para quem tem 89 ou mais.

Ontem, o estado de São Paulo chegou a mais de um milhão de pessoas vacinadas, enquanto o Rio de Janeiro registra 270 mil e Minas Gerais, 317,4 mil. Em MG, já foram imunizados 19,6 mil idosos, a maioria institucionalizados. No Rio, a prefeitura decidiu estender a vacinação este mês para pessoas de até 75 anos.

De acordo com o calendário original, 220 mil idosos de 80 anos ou mais seriam vacinados, mas, com a chegada de 32,6 milhões de doses do imunizante, que serão distribuídos ainda em fevereiro, a prefeitura antecipou a vacinação da próxima faixa etária.

Segundo monitoramento disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o estado do Rio de Janeiro já vacinou 23.893 pessoas acima de 80 anos, enquanto entre mineiros foram imunizados 8.966 na mesma faixa etária.

Os dados de São Paulo não estão disponíveis na plataforma, que não faz distinção entre imunizados em asilos ou instituições semelhantes e a população em geral. Com dados mais atualizados, mas sem especificar idade, o governo de Minas informa já ter vacinado 19.658 idosos.

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