Inflação em janeiro é a maior para o mês desde 2016
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que calcula a inflação oficial do Brasil, ficou 0,54% em janeiro. Em dezembro, a taxa registrada foi de 0,73%, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, apesar de ter desacelerado, “foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016 (1,27%)”.
A inflação em janeiro foi causada principalmente pela alta dos preços de alimentos (1,11%) e pelo recuo nos transportes. Houve queda nos preços da gasolina (-1,14%), do etanol (-2,84%) e das passagens aéreas (-18,35%).
Veja o gráfico abaixo:
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Inflação fechou 2021 em 10,06%, maior alta em seis anos, diz IBGE
O IPCA encerrou 2021 a 10,06%. O resultado fica acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,25%. É a maior alta em seis anos, quando chegou a 10,67% em 2015, no governo Dilma.
Em dezembro, a taxa foi de 0,73%. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (11) pelo IBGE. Em 2021, o alvo central da meta era de 3,75%, com margem de tolerância que ia de 2,25% até um limite máximo de 5,25%.
O resultado veio acima do esperado. A expectiva dos especialistas ouvidos pela Reuters era que a inflação encerrasse o ano em 9,97%. Para 2022, a projeção do Focus é que a inflação encerre o ano em 5,03%, acima do teto da meta.
Os principais vilões da inflação no ano passado foram energia elétrica, combustíveis e alimentos. O grupo Transportes subiu 21,03% no ano, seguido da Habitação (13,05%) e Alimentação e bebidas (7,94%). Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.