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Inovação com defeito: 7 eletrônicos automotivos que viraram problema

Manopla de câmbio do tipo i-Motion – Foto: Reprodução

A eletrônica transformou os automóveis modernos, mas também acumulou falhas caras para motoristas e montadoras. Entre os exemplos frustrantes estão o freio eletrônico de estacionamento, que gerou recalls em modelos da Mercedes Benz, e os câmbios automatizados simples como Dualogic, Easytronic e i-Motion, aposentados após travamentos frequentes. Outros projetos abandonados incluem o joystick que controlava até 600 funções no painel da Mercedes, retrovisores por radar da Audi e o sistema de desativação de cilindros “V8-6-4” da Cadillac.

Há ainda soluções que pareciam geniais, mas preocupam na prática: o GPS que leva motoristas a áreas perigosas por calcular rotas apenas pela distância e a suspensão ativa desenvolvida pela Bose, cara e pesada demais para ser produzida em larga escala, apesar de inspirar protótipos como o “carro que pula” da chinesa BYD. Segundo especialistas, muitos desses recursos foram descartados por complexidade, custo ou pouca aceitação do público.

Mesmo com a corrida rumo ao carro autônomo, com comandos por voz, gestos e reconhecimento facial, algumas montadoras vêm retomando funções tradicionais com botões físicos.