Inquérito aponta pai como suspeito de planejar morte de Bernardo
O inquérito sobre o assassinato de Bernardo Boldrini, de 11 anos de idade, entregue ontem à Justiça do Rio Grande do Sul, aponta o médico Leandro Boldrini como suspeito de planejar a morte do filho. A Polícia declara ter encontrado “vários indícios” de que ele tinha conhecimento do crime e que não só foi o mentor como forneceu a receita médica para o sedativo injetado no menino.
Além de Boldrini, a madrasta de Bernardo, Graciele Ugolini, e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, também foram indiciadas. Elas admitiram participação no crime. Mas, a defesa de Boldrini nega envolvimento do médico. A Polícia pediu a prisão preventiva dos três.
Segundo a delegada de Três Passos, Caroline Bamberg, responsável pelo caso, o casal foi indiciado sob suspeita de praticar homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com motivo fútil (desamor e ódio) e torpe (o pagamento a Edelvânia) e meio insidioso, que dificultou a defesa da vítima.
Um dos indícios contra Boldrini é que, ao procurar pelo filho dois dias depois do desaparecimento, o médico reclamou com amigos que o celular do menino estava em casa. Apesar disso, segundo Caroline, antes de fazer essa queixa o pai contou ter ligado diversas vezes para o celular do filho.
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