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Instigadas por Bolsonaro, agressões a jornalistas crescem 168% em 2020

Da Folha:

“Você tem cara de homossexual terrível. Pergunta pra tua mãe sobre o comprovante”, diz Bolsonaro a repórter. Foto: Reprodução/Twitter

Ao longo de 2020, num contexto de pandemia de Covid-19, casos de agressões físicas, ofensas e intimidações a jornalistas aumentaram 168% em comparação a 2019. Foram 150 casos registrados, envolvendo pelo menos 189 profissionais e veículos de comunicação, além do assassinato de um profissional.

As ofensas foram a forma de violência mais frequente, com 59 casos contra 68 jornalistas, um aumento de 637% em comparação a 2019.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores foram autores de mais da metade dessas ofensas, que tiveram profissionais de jornais e TV como principais alvos.

Os dados fazem parte do relatório “Violações à Liberdade de Expressão”, divulgado anualmente pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). A instituição destaca que os dados são um indicativo do quadro, visto que os casos são subnotificados.

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