Inteligência artificial começa a substituir os próprios profissionais de tecnologia

O avanço da inteligência artificial (IA) generativa começa a afetar os próprios profissionais de tecnologia. Programadores, engenheiros e cientistas de dados enfrentam a substituição por sistemas capazes de escrever códigos, corrigir erros e sugerir melhorias. A mudança já ocorre em grandes empresas nos EUA e na Europa, enquanto o Brasil ainda mantém alta demanda. Com informações do Globo.
No país, a Brasscom projeta 88 mil novas vagas formais em TI até o fim do ano. Oito em cada dez empresas planejam contratar nos próximos dois anos, priorizando iniciantes e estagiários. O descompasso entre oferta de vagas e recém-formados chega a 30%, mas agora as competências exigidas estão mudando com a IA.
Funções repetitivas e básicas, como suporte técnico ou testes manuais de software, perdem relevância. O mercado valoriza profissionais capazes de trabalhar com machine learning, cloud e cibersegurança, combinando conhecimento técnico a pensamento crítico e compreensão ética. A adaptação tornou-se essencial para manter a empregabilidade.
Universidades e empresas brasileiras já incorporam a IA no dia a dia. No Pitang Labs, a produtividade subiu 35% com assistentes virtuais, enquanto cursos como o do Impa combinam ciência, tecnologia e humanidades para preparar profissionais criativos. A demanda agora é por talentos que saibam integrar a tecnologia sem depender exclusivamente dela.