Interesse por coronavírus nas redes cresce à medida que o surto chega ao Ocidente
De Mateus Camillo no blog Hashtag da Folha de S.Paulo.
O mundo vive uma nova escalada de tensão nesta segunda-feira (27), após a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhecer erro e elevar avaliação de risco do coronavírus e do prefeito de Wuhan, na China, admitir ter escondido dados sobre o surto.
Com um salto de 40% no número de mortos e infectados pelo coronavírus chinês desde domingo (26), o mercado financeiro operou nesta segunda com aversão a risco. Bolsas despencaram e o dólar bateu R$ 4,23. Para investidores, o episódio fugiu do controle chinês e pode ter grandes impactos na economia.
O primeiro caso de coronavírus aconteceu na China, no último dia de 2019. Desde então, 81 pessoas morreram e 2.744 foram infectadas.
Nas redes, o interesse pelo assunto no Brasil é proporcional à ocidentalização da crise.
O primeiro pico nas buscas se dá na terça (21). É exatamente nesse dia que o primeiro caso de coronavírus nos EUA havia sido confirmado, em Washington. O paciente havia viajado para Wuhan, na China, há pouco tempo.
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