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Investigação coloca lobista Rafael Alves no eixo central do “QG da propina” de Crivella

Do Fantástico:

Marcelo Crivella e Rafael Alves

O Ministério Público analisou mais de dez mil mensagens de celular entre Crivella e um grupo de colaboradores que, segundo a acusação, mantinham o chamado ‘QG da Propina’.

As conversas sugerem que esse grupo tinha carta branca para extorquir dinheiro de empresários e não tinha pudor em colocar o próprio prefeito contra a parede, com ordens e até ameaças. (…)

A defesa de Marcelo Faulhauber, ex-marqueteiro do prefeito, afirma que ele não participou de nenhum esquema criminoso e que está pronto a prestar todos os esclarecimentos às autoridades. O advogado do empresário Rafael Alves disse que as acusações contra ele são precipitadas e não têm compromisso com a verdade e que o Ministério Público interpretou as mensagens encontradas no celular de Rafael de forma malévola e enviesada. A LIESA, Liga das Escolas de Samba, e as escolas Grande Rio e Império Serrano não quiseram se manifestar. (…)

No sábado, o Jornal Nacional mostrou que o Ministério Público afirma ter encontrado indícios de que a Igreja Universal do Reino de Deus foi usada para lavar dinheiro da corrupção na prefeitura do Rio na gestão de Marcelo Crivella. Os investigadores citaram movimentações atípicas de quase R$ 6 bilhões, em um ano, nas contas da Universal.

Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus disse que não foi legalmente citada sobre as denúncias e que ignora a existência do documento relativo a elas e classificou de imoral o que chamou de vazamento de informações por autoridades sem que a parte envolvida saiba de investigação. Diz ainda que toda sua movimentação financeira é “completamente lícita” e declarada aos órgãos competentes.

A igreja também afirma que, sobre o prefeito Marcelo Crivella, “qualquer bispo ou pastor que decide ingressar na carreira política licencia-se de suas funções na igreja, passando a se ocupar exclusivamente da atividade pública”.

(…)