Ironia do destino: petistas tratam prisão de Braga Netto como presente a Dilma

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto neste sábado (14) foi recebida como uma “ironia do destino” por membros do PT. O ex-vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) foi detido no mesmo dia em que a ex-presidente Dilma Rousseff completou 77 anos. Para petistas, a coincidência reforça a simbologia da data.
Braga Netto é investigado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado e foi preso no Rio de Janeiro após retornar de viagem. “A prisão de alguém que tentou minar a democracia justamente no aniversário de quem sofreu com ataques antidemocráticos tem um peso simbólico enorme”, comentou um interlocutor próximo a Dilma ao Metrópoles.
A decisão de prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e expedida na última terça-feira (10), mas a Polícia Federal (PF) esperou o retorno do general para evitar constrangimentos durante o cumprimento do mandado. Também foram realizadas buscas contra o coronel Flávio Peregrino, ex-assessor de Braga Netto, que vive em Brasília.
Segundo a PF, a operação teve como objetivo interromper ações que poderiam comprometer a produção de provas. A prisão de Braga Netto marca um avanço significativo nas investigações sobre a tentativa de golpe e reforça a tensão política no país.
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