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Itália solicita extradição de Robinho condenado a 9 anos por violência sexual

Ex-atacante Robinho, condenado de nove anos por estupro
Foto: Ivan Storti/Santos

O Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil o pedido de extradição do ex-atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão por violência sexual em grupo. Em fevereiro deste ano, o pedido havia sido feito pelo Ministério Público de Milão, e agora foi entregue às autoridades brasileiras.

A agência italiana Ansa divulgou a notícia, dando ênfase que o Brasil não permite a extradição de seus cidadãos, porém, a medida pode permitir que o jogador seja preso caso decida deixar o país seguindo para outros destinos.

Robson de Souza, conhecido como Robinho, foi o primeiro jogador da história da Seleção Brasileira e do Santos a ser julgado e condenado por abuso sexual.

A vítima, que preferiu não ter seu nome divulgado no processo, relatou que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente. Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual.

Em gravações grampeadas de conversas entre Robinho e seu amigo Jairo Chagas, registrou o áudio: “Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”.

“Olha, os caras estão na merda. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi os outros foderem ela, eles vão ter problemas, não eu. Eram cinco em cima dela”, afirmou o atleta na conversa

Recentemente, o ex-atleta declarou, por suas redes sociais, apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) na disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A vida de Robinho está nas mãos do governo do Brasil, que não extradita seus cidadãos, porém, os dois países podem chegar a um acordo para que o ex-jogador cumpra sua sentença em alguma prisão do Brasil.

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