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Janaina Paschoal, muito louca: “enquanto museus queimam, querem legalizar a maconha”

Do Twitter da Jana, acredite se quiser:

Bom dia, Amados! Triste dia! As imagens do Museu Nacional em chamas são também a imagem de nossa decadência. Um país que tem uma lei (em teoria) boa como a Rouanet não poderia deixar sua memória corroer dessa forma. Ocorre que cultura, no Brasil, virou sinônimo de populismo.

Sim, no lugar de utilizar os preciosos recursos para preservar os museus e seus acervos, ou para ensinar Arte e Música a crianças e jovens carentes (o que também implicaria profissionalização), populistas preferem pagar estrelas, que podem viver de seus próprios shows!

Os Museus não dão votos, os formadores de opinião (pagos com dinheiro público) sim. Os acervos não dão votos, o povo chapado e alienado sim. O problema não é a Lei Rouanet. Nossas leis, eu tenho insistido, são boas. O problema é a má aplicação desta e de outras leis!

Quantas exposições “politicamente corretas” feitas com nosso suado dinheirinho? Quantas exposições sexualizando crianças foram bancadas por nossos impostos? Quantos seminários para dizer que droga é liberdade foram, direta, ou indiretamente, patrocinados por verba pública?

E os Museus, que haveriam de receber as escolas, onde aulas preciosas poderiam ser ministradas, corroídos por traças, baratas, gambás, ratos e fogo! Esta é a imagem do Brasil! Esta é a realidade que precisa ser vista, para ser revertida!

Quando nossos intelectuais perceberem que passaram os últimos anos endeusando “xaropadas” (desculpem, o dinheiro público vem sim financiando xaropadas), começaremos a cuidar da verdadeira Cultura. Nem água havia para controlar o fogo!

Nosso problema não tem a ver com as leis. Nosso problema tem a ver com a mentalidade posta. A mentalidade que cultiva o imediato. A mentalidade que despreza o passado e não prepara para o futuro. Dia triste. Dia para reflexão.

Enquanto os Museus se queimam, formadores de opinião “lutam” para legalizar a maconha. Povo chapado, povo submisso! Povo sem passado e sem futuro.

Janaína Paschoal (Edilson Rodrigues/Agência Senado)